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Saiba mais sobre o badminton paralímpico em Olimpíadas

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Introduzido aos Jogos Paralímpicos recentemente, o badminton paralímpico chama atenção em Jogos Olímpicos. Isso porque o esporte da peteca tradicionalmente disputado envolve concentração e coordenação motora, características que se destacam entre atletas com deficiência. Como a competição está chegando, separamos aqui informações sobre a modalidade. Conheça!

História do badminton paralímpico

O badminton paralímpico começou em 1995 com o surgimento da IBAD (Associação Internacional de Badminton para Deficientes). Aliás, é importante destacar que a organização mudou de nome para PBWF (Federação Mundial de Parabadminton) em 2009.

Anos depois, houve ainda uma fusão com a Federação Mundial de Badminton (BWF). Desde então, o órgão é responsável pelas regulamentações do esporte, sendo que no Brasil a regulação se dá a partir das definições da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd).

O primeiro torneio oficial de badminton paralímpico aconteceu em 1998, na Holanda. Como resultado não só do sucesso da competição, bem como do esporte, até hoje já se registram 11 edições do Campeonato Mundial de Badminton Paralímpico.

No Brasil, o esporte “surgiu” em 2006 a partir de ensinamentos do professor Létisson Samarone Pereira, no Distrito Federal. Em 2008, então, competições estaduais surgiram, sendo que 2009 marcaria o ano das nacionais.

Assim, desde 2011, o Brasil tem participado de torneios de badminton paralímpico e revelado bons prospectos para o futuro, como é o caso de Vitor Gonçalves Tavares. Curitibano, o atleta foi campeão do Brazil Parabadminton International, além de ter conquistado a medalha de ouro no Parapan-americano no Peru 2019.

Regras e outras informações

Para competir no badminton paralímpico, os atletas devem ser divididos em seis classes funcionais por conta das deficiências e particularidades de cada um. Assim, há a classificação tipo 1 (WH1 e WH2) para competidores em cadeiras de rodas, a tipo 2 (SL3 e SL4) para deficiência em membros inferiores, a tipo 3 (SU5) para os com deficiência nos membros superiores e, por fim, a tipo 4 (SH6) para atletas de baixa estatura.

Em geral, os torneios de badminton paralímpico se assemelham ao esporte tradicional, com alterações pontuais. As partidas seguem o modelo de três sets, sendo que cada um deles se disputa até a soma de 21 pontos. Mas, assim como em competições como o vôlei, em caso de empate em 19 a 19, haverá um desempate a partir de uma vantagem de dois pontos.

O badminton paralímpico é disputado em quadras e, dependendo da classe, o uso do espaço pode ser limitado. Aliás, vale observar que, em jogos em duplas, os classificados como WH1 e WH2 podem usar a quadra inteira, porém com a área rede servindo de zona morta. Nas demais (SL4, SU5 e SH6), as regras se parecem com o badminton tradicional.

Outras características interessantes sobre o badminton paralímpico tratam-se das cadeiras de rodas projetadas devido às particularidades de cada jogador.

Além disso, as raquetes e as petecas são feitas de materiais que tragam mais sustentação e equilíbrio para os atletas, sendo que, inclusive, os objetos podem ser feitos a partir de penas de ganso ou nylon. Já as raquetes devem ser ergonômicas e de fácil manuseio.

Badminton nos Jogos Paralímpicos

O badminton paralímpico estreou recentemente nos Jogos Paralímpicos. Foi somente na edição de verão de 2020 em Tóquio é que o esporte pôde ser praticado oficialmente em uma competição olímpica. A estreia foi no Ginásio Nacional Yoyogi, onde, inclusive, 14 eventos ocorreram, sendo sete eventos masculinos (seis individuais e um duplo), seis eventos femininos (cinco individuais e um duplo) e um evento de duplas mistas.