Um dos principais esportes olímpicos de inverno, o salto de esqui possui regras interessantes e vem cada vez mais chamando atenção do público. Surgida no século XIX, a modalidade passou por transformações ao longo dos anos, permitindo, inclusive, a participação feminina. É parte do programa dos Jogos Olímpicos de Inverno desde a década de 20, e sempre rende grandes momentos.
História
O salto de esqui surgiu na Noruega ainda no século XIX, sendo que Ole Rye é conhecido e considerado como o primeiro saltador da história do esporte. Na época em que o atleta começou, mais especificamente no ano de 1808, ele alcançou uma distância de 9.5 metros. Já a modalidade em sua era moderna tem Sondre Norheim como principal referência, uma vez que ele foi o vencedor da primeira competição de salto de esqui.
Aliás, no final do século XIX, Sondre Norheim e Karl Hovelsen foram para os Estados Unidos, onde iniciaram um projeto de desenvolvimento do esqui em primeira instância. Mais tarde, com o esporte estabelecido, o salto de esqui conquistou espaço na primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1924, na França.
Uma curiosidade interessante é que o salto de esqui já foi praticamente exclusivo para o público masculino, como se existisse uma regra nesse sentido. Entretanto, o interesse e o desenvolvimento do esporte feminino se popularizou em 1990. Desde então, aconteceram diversas competições entre mulheres, mas a introdução da modalidade nos Jogos Olímpicos de Inverno só aconteceu em 2014
Equipamentos e segurança
Os equipamentos utilizados no salto de esqui são produzidos de forma exclusiva para a prática, sem ultrapassar a porcentagem de 145% a altura do competidor estipulada nas regras. As botas, porém exemplo, possuem base em material flexível (em geral microfibra), para que haja a possibilidade de inclinação e movimentação “leve” por parte do atleta. Além disso, é obrigatório e indispensável o uso de capacetes, óculos de proteção e luvas.
Falando nos trajes, é importante explicar que os saltadores necessitam de muita graciosidade e concentração no salto de esqui. Isso porque, os avaliadores esperam que os competidores decolem de forma suave e sob controle, assumam uma posição perfeita de voo e aterrissem no momento correto. Para atingirem o objetivo, as pistas são construídas para que os atletas fiquem confortáveis para que a conclusão perfeita seja executada.
Além disso, as pistas de salto de esqui possuem regras específicas e se constroem a partir da distância percorrida no ar pelos esquiadores, possuindo especificações exigentes. O espaço destinado às apresentações possui uma rampa (planejada) e uma colina (planejada ou naturalmente esculpida). Assim, para ser avaliado, um atleta precisa percorrer uma boa distância e ter em mente o estilo que irá aplicar no momento da apresentação. A pontuação da distância relaciona-se ao k-point, uma linha que fica na área de pouso. Cada juiz deve atribuir até 20 pontos para cada competidor.
Regras do salto de esqui
Para atingir a pontuação esperada e impressionar os juízes, o competidor do salto de esqui deve prestar atenção em algumas regras. Por exemplo, o atleta não deve se utilizar dos bastões ou outro tipo de assistência durante a descida. Além disso, só pode saltar se a pista estiver livre, incluindo também a área de pouso.
Há ainda semáforos que fazem parte das regras e impulsionam as atitudes dos esportistas dentro das apresentações no salto de esqui. Esse marcador pode surgir em duas ou três fases, dependendo da competição. Assim como em semáforos de trânsito, há três cores, das quais a cor vermelha indica uma parada (contagem regressiva), enquanto o amarelo indica a preparação para se posicionar. Por fim, a cor verde indica que o competidor precisa sair da largada em cerca de dez segundos.