A temporada 2024 do tênis veio com grandes emoções, como a conquista de Roland Garros por Alcaraz ou o recente anúncio de aposentadoria de Djokovic. Mesmo assim, com a campanha se aproximando do final, tem gente que ainda não compreende bem alguns termos do esporte ou como eles se relacionam com a partida. Por exemplo, nem todos sabem o que é um ace no tênis.
Antes de tudo, é preciso entender que o ace, assim como a falta e a falta dupla, são termos do tênis diretamente ligados ao serviço. Assim, a primeira coisa a se entender é o que o serviço é, de forma simplificada, o saque. Ou seja, é quando um jogador envia a bola para a área adversária.
Em cada lado da quadra, há duas caixas de serviço — áreas que se estendem desde a rede até a linha de serviço e que ficam mais ou menos na metade do caminho entre a rede e a linha de base. Pois bem, conforme define a própria ATP (Associação de Tênis Profissional), o serviço deve ser “batido diagonalmente, na caixa de serviço apropriada”.
Ou seja, o jogador que vai “servir” deve acertar a bola de tênis com a raquete de forma a enviá-la para o campo adversário por cima da rede em uma linha diagonal.
Entendendo o que é o ace no jogo de tênis
Um ace em um jogo de tênis nada mais é do que quando a bola cai na quadra adversária sem que o oponente consiga sequer tocar nela. É a forma mais rápida e direta de marcar um ponto. Ou seja, quando um jogador une técnica, força e habilidade em um serviço bem executado, muito provavelmente ele conseguirá o ace.
O sucesso do ace está diretamente ligado também à velocidade do serviço e à precisão do jogador. Isso porque ele precisará mirar em locais específicos da quadra, sempre em busca de ângulos que favoreçam a bola a tocar o solo após atravessar a rede, mas sem dar chance de defesa para o oponente.
O contrário do ace seria a falta dupla. Uma falta ocorre quando, durante o serviço, a bola não ultrapassa a rede, seja porque bateu nesta ou porque foi para fora. Duas faltas consecutivas configuram uma falta dupla e, consequentemente, o ponto vai de forma direta para o recebedor.
Além de marcar pontos para o jogador, dando mais confiança para quem marca, um ace também tem o poder de afetar psicologicamente o adversário. Afinal, ele não apenas perdeu pontos como não conseguiu ser ágil o suficiente para rebater ou, pelo menos, defender a jogada. Não à toa, os jogadores têm treinamentos específicos para aces.
Os maiores marcadores de aces no tênis
Nomes como Serena Williams, Roger Federer e Novak Djokovic ficaram famosos por seus aces indefensáveis em quadra. Mas vários tenistas também marcaram a história do esporte neste quesito. Entre os homens, os atletas que mais marcaram aces são:
| Jogador | Nº de aces em uma partida |
|---|---|
| Goran Ivanišević | 46 |
| Alexandre Bublik | 48 |
| Richard Krajicek | 49 |
| Kevin Anderson | 49 |
| Roger Federer | 50 |
| Albano olivetti | 56 |
| Reilly opelka | 67 |
| Ivo Karlović | 78 |
| Nicolas Mahut | 103 |
| John Isner | 113 |
Já entre as mulheres, as recordistas são:
| Nome do jogador | Nº de aces em uma partida |
|---|---|
| Maria Sharapova | 21 |
| Michaella Krajicek | 21 |
| Alison Van Uytvanck | 22 |
| Ekaterina Alexandrova | 22 |
| Sabine Lisicki | 27 |
| Madison Keys | 41 |
| Julia Goerges | 44 |
| Naomi Broady | 82 |
| Serena Williams | 107 |
| Kristyna Pliskova | 242 |
