O Bahia é uma das novas sensações do Campeonato Brasileiro. Embora a equipe já seja tradicional no país, a aquisição do clube pelo Grupo City fez o Esquadrão de Aço subir de patamar na competição. Afinal, a partir disso, vários atletas de ponta, como Éverton Ribeiro, chegaram à organização que era conhecida por exportar talento para outros centros maiores. Além do mais, no próximo ano, poderemos inclusive ter o retorno do Bahia a competições internacionais após certo hiato.
Leia o texto a seguir para descobrir mais sobre essa questão. Vamos explorar os pontos positivos, negativos e também fazer um comparativo com um clube europeu que passou por esse processo recentemente.
Competições internacionais que o Bahia pode se classificar
Atualmente, na 22ª rodada do Brasileirão, o Bahia é o sétimo colocado do torneio. Dessa forma, caso o campeonato acabasse hoje, o clube se classificaria para a fase de grupos da próxima Copa Sul-Americana.
No entanto, com o desempenho atual, não seria impossível imaginar que os baianos possam subir mais e ir para a Libertadores. Lembrando que a equipe chegou até as primeiras colocações no início do torneio e é perfeitamente possível que possam voltar lá. Ainda mais considerando que a diferença para o Palmeiras, o quarto colocado, é de apenas três pontos.
Além disso, o clube está vivo na Copa do Brasil. O Tricolor de Aço venceu o duelo contra o Botafogo nas oitavas de final do evento e avançou às quartas. Sendo assim, caso o sorteio lhe dê um caminho mais favorável, o time pode até ir mais longe e, quem sabe, conquistar o título.
Vantagens e desvantagens do Bahia em competições internacionais
A classificação do Bahia para competições internacionais é algo que precisa ser analisado por dois lados:
Pontos positivos
Olhando de forma positiva, está claro que isso irá beneficiar o clube a curto e a longo prazo. Torneios como Libertadores, por exemplo, providenciam uma maior exposição da marca e, consequentemente, aumentam o orçamento que o clube pode ter. Este ano, aliás, os participantes da fase de grupos do torneio continental receberam 6 milhões de dólares, algo que equivale a quase 31 milhões de reais.
Dessa forma, sobraria mais dinheiro para investir em reforços de peso, que podem fortalecer ainda mais o elenco, e também em outras questões de infraestrutura.
Pontos negativos
Afinal, como é possível que uma competição internacional tenha efeito negativo em um clube? A resposta para isso está no Newcastle. O time inglês, antes de ser comprado pelo fundo árabe, não tinha costume de jogar em competições internacionais no mais alto nível. Sendo assim, na última temporada, quando disputou a Champions League, os resultados acabaram sendo aquém. Muito por conta de um calendário congestionado e um grande número de lesões, resultados de um elenco que não era tão profundo.
Portanto, caso o Bahia volte a disputar um torneio desse tipo ano que vem, é preciso que a diretoria se prepare o máximo possível. Especialmente porque a América do Sul tem uma questão logística muito mais complexa do que o continente europeu e o desgaste dos atletas é maior.
