O Seattle Mariners é um dos times mais conhecidos da Major League Baseball (MLB), principalmente após ligações com a Nintendo. Além disso, a adição de um jogador asiático também popularizou o nome da equipe fora dos Estados Unidos, impulsionando também o esporte e a liga. Saiba mais sobre o Mariners abaixo!

História do Seattle Mariners

Fundado em 1977, o Seattle Mariners faz parte do grupo de franquias que foram criadas a partir da expansão da MLB. O time surgiu como resultado de um processo judicial movido pela cidade de Seattle após a transferência dos Seattle Pilots para Milwaukee, os quais atualmente se chamam Milwaukee Brewers. O nome “Mariners” foi escolhido através de um concurso público.

Nos primeiros anos, o Seattle Mariners enfrentou muitas dificuldades. A equipe terminou sua temporada inaugural com um recorde de 64 vitórias e 98 derrotas. O Kingdome, o estádio multiuso construído pela cidade, serviu como casa para os Mariners e também para o time de futebol americano Seattle Seahawks.

Em 1981, o Seattle Mariners foi vendido para o empresário californiano George Argyros, que, alguns anos mais tarde, venderia a equipe para Jeff Smulyan em 1989.

Virada de chave

A virada de década trouxe esperanças para o Seattle Mariners. No final dos anos 1980 e início dos anos 90, a equipe começou a construir um núcleo de jogadores talentosos que se tornaram ícones do beisebol. Ken Griffey Jr., Randy Johnson, Edgar Martinez e Jay Buhner formaram a base que faria do Mariners competitivo. Em 1991, o time conseguiu sua primeira temporada vitoriosa, terminando com um recorde de 83-79.

“Refuse to lose”

A temporada de 1995 é, sem dúvida, uma das mais memoráveis na história do Seattle Mariners. A equipe, liderada por jogadores como Ken Griffey Jr., Randy Johnson e Edgar Martinez, teve uma incrível recuperação no final da temporada regular. Com uma série de vitórias emocionantes, o Mariners conquistou seu primeiro título de divisão. O ponto alto da temporada, entretanto, foi a vitória sobre o New York Yankees na American League Division Series (ALDS).

Século XXI

O início dos anos 2000 trouxe consigo uma das melhores temporadas da história da MLB para o Seattle Mariners. Em 2001, a equipe, sob a liderança do técnico Lou Piniella, registrou 116 vitórias, empatando o recorde de mais vitórias em uma única temporada na liga de beisebol. Aquele time contou com performances incríveis, incluindo várias de Ichiro Suzuki. O jogador fazia sua estreia naquele ano e, como resultado das atuações, foi nomeado não apenas Rookie of the Year, bem como MVP (Most Valuable Player).

Após o sucesso de 2001, o Seattle Mariners enfrentou uma série de desafios. Embora tivessem jogadores talentosos, a equipe não conseguiu replicar o sucesso da temporada de 2001. Posteriormente, já durante os anos 2010, o time passou por uma fase de reconstrução, buscando jovens talentos e fazendo ajustes estratégicos. Assim, jogadores como Félix Hernández emergiram como estrelas.

Desenvolvimento de jogadores

O desenvolvimento de jogadores é um componente crítico para o sucesso a longo prazo do Seattle Mariners. A equipe investiu em ligas menores e programas de academia para nutrir talentos jovens e prepará-los para o nível da MLB. A academia do Mariners é conhecida por seu compromisso com um treinamento que envolve habilidades de beisebol, bem como educação, saúde mental e desenvolvimento pessoal.

Principais jogadores

É bem verdade que o Seattle Mariners nunca venceu uma World Series, entretanto, o time teve temporadas importantes. Mas, mais do que isso, se destacou por conta de diversos jogadores que dominaram suas posições ao longo dos anos. Por exemplo, Ken Griffey Jr. ainda é o líder em home runs na história do Mariners e foi eleito para o Hall da Fama do Beisebol.

Além dele, Edgar Martinez é conhecido por seu desempenho consistente como rebatedor no Seattle Mariners, sendo também membro do Hall da Fama. Outro nome já citado é o de Ichiro Suzuki, que quebrou o recorde de maior número de hits em uma temporada (200). Por fim, Randy Johnson foi um dos arremessadores mais dominantes de todos os tempos. Félix Hernández, Bret Boone e Jamie Moyer são outros jogadores que deixaram sua marca.

Parceria com a Nintendo

Em 1992, a Nintendo of America, liderada pelo presidente Hiroshi Yamauchi, comprou o Seattle Mariners, o que impediu uma possível mudança de cidade. A compra foi recebida com ceticismo por várias partes, mas Yamauchi prometeu manter os Mariners na cidade. Essa relação trouxe uma forte conexão com o Japão, aumentando a popularidade do time no país.

Aliás, a ligação com o Japão foi fortalecida quando Ichiro Suzuki, um dos maiores jogadores japoneses a jogar na MLB, chegou ao Seattle Mariners. Ichiro não apenas elevou o nível do time, bem como trouxe uma enorme audiência internacional, particularmente do Japão, para os jogos do time. Como resultado, ele se tornou um embaixador do esporte, conectando as duas culturas e aumentando a visibilidade global da MLB.

Impacto na comunidade

O Seattle Mariners tem uma longa história de envolvimento e impacto positivo na comunidade de Seattle. Através do Mariners Care, a equipe apoia várias causas e iniciativas, incluindo programas educacionais, saúde infantil e combate à fome. A fundação realiza eventos, tais como o Mariners Care Silent Auction e o Refuse to Abuse 5K Run/Walk, os quais são exemplos de como a equipe usa sua plataforma para arrecadar fundos e conscientizar sobre questões importantes.

Além disso, a proximidade de Seattle com o Vale do Silício do Norte e empresas de tecnologia, como Microsoft e Amazon, tem influenciado o Mariners em relação à tecnologia e inovação. Por causa disso, a equipe melhorou seus sistemas de análise de dados e tecnologia no esporte, utilizando ferramentas avançadas para melhorar o desempenho dos jogadores e a experiência dos fãs. O uso desse tipo de ferramenta permite que as decisões sejam tomadas com mais consistência.

Por fim, a parceria do Seattle Mariners com empresas de tecnologia ajudou a modernizar o T-Mobile Park, tornando-o um dos estádios mais tecnologicamente avançados da MLB, com Wi-Fi, sistemas de pagamento digital e experiências para os torcedores.