Max Holloway é um dos destaques do UFC em 2024. Isso porque ele nocauteou o favorito do peso-leve, Justin Gaethje, no último segundo do quinto round no UFC 300, o que o fez receber o cinturão BMF — lutador mais durão — além dos bônus de Performance da Noite e Luta da Noite que lhe garantiram um total de 600 mil dólares.
É óbvio que uma atuação lendária no octógono do peso-pena não é nenhuma surpresa. Afinal, Jerome Max Kelii Holloway é atualmente o segundo no ranking peso-pena do UFC, além de ser o nono lugar entre os pesos-leve e o oitavo no ranking pound-for-pound masculino.
A história do lutador no MMA começou em setembro de 2010, no X-1 Heroes, competição em que venceu Duke Saragosa por decisão unânime. Depois disso, com o cartel 4-0, obteve o sétimo lugar no peso-pena do Bloody Elbow’s 2012 World MMA Scouting Report. Na época, compararam-no com o lutador de UFC e ex-campeão do WEC, Anthony Pettis, por conta do estilo de luta parecido com capacidade para chutes voadores e giratórios, além de joelhadas e cotoveladas frequentes.
História de Max Holloway no UFC
A história de Max Holloway no UFC iniciou em 2012, quando enfrentou Dustin Poirier no UFC 143, porém, eçe perdeu por finalização no primeiro round. Contudo, mesmo com esse início desafiador ele logo teve a oportunidade de mostrar sua força e resiliência.
Entre as vitórias que vieram depois de sua estreia, a decisão unânime sobre Pat Schilling no The Ultimate Fighter 15 Finale e o impressionante nocaute técnico contra Justin Lawrence no UFC 150 foram as de maior destaque.
Depois disso, seu acúmulo de vitórias notáveis continuou como em uma decisão dividida sobre Leonard Garcia no UFC 155 e Andy Ogle no UFC Night em 2013. Ainda nesse ano, também enfrentou outros nomes como Conor McGregor, mas perdeu por unanimidade, mesmo destacando sua habilidade e resistência durante a luta.
Já em 2015, derrotou Cole Miller e uma série de outros lutadores, o que o tornou o lutador mais jovem da história do UFC a conquistar dez vitórias. Em 2016, disputou o título interino dos penas contra Anthony Pettis, e venceu por nocaute técnico no terceiro round.
Um ano depois, unificou o título dos pesos-pena contra José Aldo no UFC 212 e venceu por nocaute técnico no terceiro round, no que foi a Luta da Noite. Já em 2018, enfrentou uma lesão e depois foi impedido de lutar contra Khabib Nurmagomedov pelo cinturão peso-leve por conta do corte de peso. Neste ano, também venceu Brian Ortega para manter o título peso-pena.
Em 2019, subiu para o peso-leve para enfrentar Dustin Poirier, mas perdeu. Além disso, também perdeu pela primeira vez em cinco anos no peso-pena contra Alexander Volkanovski.
Últimos anos
Em 2020, teve uma revanche contra Volkanovski, mas perdeu por decisão dividida no que foi uma luta bem controversa. Em 2021, retornou ao octógono com uma vitória contra Calvin Kattar , o que o fez estabelecer novos recordes de golpes significativos em uma luta e garantir o prêmio de Luta da Noite,
Por fim, em 2024, Holloway enfrentou Justin Gaethje pelo cinturão simbólico “BMF” no UFC 300, vencendo por nocaute no último segundo do quinto round, empatando o recorde de nocaute mais tardio na história do UFC.
Principais conquistas na carreira
Entre as principais conquistas na carreira do lutador, há o Cinturão peso-pena do UFC, o Cinturão Interino Peso Pena do UFC, um prêmio de Nocaute da Noite, três prêmios de Performance da Noite e outros três de Luta da Noite.