Dois títulos no Campeonato de Construtores e três troféus mundiais com Max Verstappen. Este é o histórico da Red Bull nos últimos cinco anos da Fórmula 1, uma das mais bem-sucedidas franquias na elite do automobilismo. Em 2024, porém, o sucesso já não é o mesmo. Com a queda no rendimento, dúvidas sobre a equipe aparecem, principalmente sobre o motor da Red Bull na F1. Afinal, é a peça mais importante no carro.
Qual é o motor da Red Bull na F1 em 2024?
O motor da Red Bull na Fórmula 1 é o RBPTH002, fornecido pela Honda em colaboração com a Red Bull Powertrains. A unidade de potência está presente no carro da Red Bull de Max Verstappen desde 2022, provando ser a mais potente das opções disponíveis. Aliás, de acordo com o site oficial da Red Bull, a RB F1 Team, que também atua na elite do automobilismo, usa o mesmo motor.
Antes do início da temporada, a Fórmula 1 divulga o regulamento técnico com todas as indicações que os times precisam seguir em seus respectivos motores. Por exemplo, todas as peças devem ter seis cilindros dispostos em uma configuração de “V” em 90°.
- Fabricante: Honda e Red Bull Powertrains
- Nome do motor: Honda RBPTH002
- Configuração: 90° V6 com turbocompressor, MGU-K e MGU-H
- Cilindradas: 1.600
- Peso: 150 kg
A Red Bull anunciou a fabricação do seu próprio motor para 2026 na Fórmula 1, com maior potência, desempenho e confiabilidade. A equipe assegurou que a Red Bull Powertrains trabalha em conjunto com a Ford, já que a Honda irá para a Inglaterra para se unir à Aston Martin.
Por que a vantagem da Red Bull caiu na Fórmula 1?
A hegemonia da Red Bull na Fórmula 1 está com os dias contados. Em 2024, o reinado da equipe está ameaçado pela McLaren, a tradicional franquia de automobilismo. Max Verstappen, piloto número um da Red Bull, venceu sete corridas no início da temporada. Porém, em junho, o grupo viu a vantagem cair drasticamente, assim como o desempenho do holandês nas pistas.
A última vez que Verstappen terminou em primeiro lugar foi 23 de junho, no GP da Espanha. Desde então, o mais longe que o competidor conseguiu chegar foi à segunda posição no Grande Prêmio da Inglaterra, Holanda e Singapura. Problemas no carro, punições e desentendimentos são os principais motivos da queda.
Faltam seis provas para o fim do calendário da Fórmula 1. Max ainda tem chances de levar o quarto título mundial, já que ocupa a primeira posição, com 331 pontos. A diferença para o segundo colocado, Lando Norris, é de 52 pontos. Para se tornar tetracampeão, Verstappen tem que ganhar todas as corridas.
Falando em Norris, ele é o principal adversário do atual campeão. O britânico de 24 anos venceu três corridas (Miami, Holanda e Singapura), além de ocupar o pódio outras oito vezes. Sendo assim, possui 279 pontos na vice-liderança. Para levantar o caneco pela primeira vez, Lando precisa ganhar todas as etapas e, é claro, torcer para que Max Verstappen não pontue.
A Red Bull, enquanto isso, ocupa a segunda colocação no Campeonato de Construtores, com 475 pontos, atrás da McLaren, com 516. Para faturar a bolada em premiação da FIA, terá que colocar seus dois pilotos em ação na reta final, custe o que custar.
Qual será o motor da Red Bull em 2026?
A partir de 2026, a Red Bull utilizará motores desenvolvidos por sua própria fábrica, em parceria com a Ford, em resposta ao novo regulamento de motores da Fórmula 1 que entrará em vigor. O motor da Red Bull em 2026 irão funcionar com combustível 100% sustentável, com a parte elétrica ampliada.
Essa mudança marca uma nova era para a equipe, que desde sua entrada na categoria, em 2005, operava apenas como construtora, utilizando motores fornecidos por terceiros. Com essa transição, a Red Bull Powertrains, divisão criada para a produção das unidades de potência, terá um papel central. A colaboração com a Ford reforça o desenvolvimento tecnológico necessário para enfrentar o maior desafio de sua história no esporte, com o objetivo de criar um motor competitivo e sustentável para a nova era da Fórmula 1.
