O Brasil vai, mais uma vez, participar da fase final da Copa do Mundo que, em 2026, acontece nos Estados Unidos, México e Canadá entre 11 de junho e 19 de julho.
A competição foi ampliada e terá 48 seleções, divididas em 12 grupos de quatro no recente sorteio. O Brasil ficou no Grupo C, com Marrocos, Haiti e Escócia.
Menos emoção
Um dos problemas que o aumento de equipes participantes trouxe foi uma fase de grupos menos emocionante. Com as seleções distribuídas pelos quatro potes por ordem de ranking, muitas das equipes nacionais mais fortes se evitaram na fase de grupos por ficarem distribuídas por 12 grupos.
Claro que haverá alguma emoção, com grupos mais equilibrados que outros e ainda com seis seleções mais que só serão conhecidas após as repescagens europeias e intercontinentais em março de 2026.
Brasil em grupo complicado
O Grupo C, onde estão Brasil, Marrocos, Haiti e Escócia, não é tão fácil assim para a Canarinho. Em outros tempos, podia-se pensar que a Verde e Amarela venceria fácil, porém, as exibições da seleção na fase classificatória não foram as melhores, tal como não foram os amistosos mais recentes.
Juntando um Marrocos que era, possivelmente, um dos times mais fortes no Pote 2, com vários jogadores a competir na Europa e número 11 do ranking da FIFA, e a Escócia, que passou vários anos sem resultados que refletissem a sua história no futebol, mas que surpreendeu nesta classificação, vencendo um grupo com Dinamarca, Grécia e Bielorrússia.
Só o Haiti parece ser um time acessível, pelo que o Brasil terá que se cuidar.
Mas qual é afinal o “Grupo da Morte”?
Para a Copa do Mundo de 2026, não parece haver um grupo que se destaque por ser especialmente difícil, mas o Grupo I parece ser o que tem seleções mais fortes no geral.
O grupo é liderado pela França de Kylian Mbappé, número 2 no ranking da FIFA, nação duas vezes campeã do mundo e duas vezes finalista vencida. Les Bleus terão certamente um dos elencos mais completos e repletos de talento presentes no Mundial.
Depois tem o Senegal, número 19 do ranking, com jogadores como Sadio Mané, Kalidou Koulibaly e Idrissa Gana Gueye. Esta seleção africana se classificou sem qualquer derrota no Grupo B, marcando 22 gols e sofrendo apenas três em 10 partidas
A Noruega é outra seleção que não esteve bem durante muitos anos, porém, tem agora, possivelmente, a sua melhor equipe de sempre, liderada por Erling Haaland e Martin Odegaard. Na classificação da UEFA, arrasou no Grupo I com 100% de vitórias, marcando 37 gols e sofrendo apenas cinco nas oito rodadas que disputou, atirando a Itália para a repescagem.
A quarta seleção ainda não é conhecida, mas será encontrada na repescagem intercontinental entre Iraque, Bolívia e Suriname. Os vencedores desta repescagem deverão ser os iraquianos ou bolivianos, duas seleções teoricamente mais fracas que as anteriores, mas capazes de surpreender num dia bom.
Copa do Mundo de 2026: Odds para o campeão
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