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Brasil volta a ter piloto e prova no calendário da MotoGP

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Diogo Moreira vai subir da Moto2 para a MotoGP em 2026, após assinar contrato com a Honda, o que o vai colocar na equipe satélite da marca japonesa, a LCR. Assim, a principal categoria de Motovelocidade terá novamente um piloto brasileiro, após 2007, quando Alex Barros se aposentou.

Ao mesmo tempo, o Brasil vai receber novamente uma prova deste esporte motorizado, o que não acontecia há 22 anos. Assim, será um duplo regresso brasileiro à MotoGP.

Moreira tem se destacado

Diogo Moreira, paulista de 21 anos, está no seu quarto ano nas categorias de Motovelocidade, dois na Moto3 e atualmente no segundo da Moto2.

A confirmação da contratação de Moreira foi dada no passado dia 14 de outubro pela própria Honda, que venceu a concorrência de outras grandes equipes da modalidade como a Yamaha, Ducati e KTM.

O jovem piloto começou cedo a competir, aos cinco anos já corria no motocross, acumulando títulos até 2015. O seu antecessor brasileiro na MotoGP, Alex Barros, foi quem o incentivou a tentar a Motovelocidade.

Em 2017, mudou-se para a Espanha para integrar os campeonatos de base na Europa e se preparar para as categorias superiores.

No ano de 2022, Diogo estreou no Mundial na categoria de Moto3, pela equipe MT Helmets-MSI, onde começou a se destacar logo cedo. No ano seguinte, venceu sua primeira prova, o GP da Indonésia, um prêmio que juntou ao de Rookie do Ano.

No ano passado, pulou para a Moto2, vencendo novamente o Rookie do Ano e, em 2025, está brilhando no campeonato, já com três vitórias, várias pole positions e a segunda colocação na tabela, brigando pelo título.

Foram esses resultados que chamaram a atenção das maiores equipes de MotoGP para o jovem brasileiro.

O sonho concretizado

“Me unir ao Mundial de MotoGP com a Honda LCR é um sonho virando realidade. Quero agradecer à Honda e à equipe por acreditarem em mim, dando essa oportunidade incrível. Estou animado para aprender, crescer e lutar por bons resultados no nível mais alto das corridas de moto”, disse o jovem paulista.

Diogo assina um contrato de dois anos com mais um de opção com a Honda, que vai tentar que o ele se adapte à pressão e competitividade do MotoGP em 2026, para chegar bem preparado a 2027, ano de muitas mudanças na categoria, como a de troca de motores de 1000cc para 850cc, novas regras de aerodinâmica e novos regulamentos.

Moreira vai partilhar o paddock no próximo ano com um nome importante da modalidade, Johann Zarco.

Duplo regresso

Com a subida de Diogo Moreira na MotoGP, o Brasil terá um representante no grid da principal categoria de Motovelocidade quando regressar ao país após 22 anos de ausência. O Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, receberá a segunda prova do Mundial de 2026 entre 20 e 22 de março.

Mas antes, Diogo tentará vencer o título de Moto2, que está ainda bem ao seu alcance. O paulista está na segunda colocação com 245 pontos, menos dois que o líder Manuel González da Espanha (Liqui Moly Dynavolt Intact GP), com três provas e 75 pontos ainda por disputar.

Na perseguição e ainda com chances matemáticas de chegar ao título estão Arón Canet (Fantic Racing), com menos 33 pontos que o Diogo, sete pontos mais atrás está Barry Baltus (Fantic Racing) e, enfim Jake Dixon (Elf Marc VDS Racing Team) a 57 pontos da liderança.

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