Quem é o maior jogador lateral-esquerdo do Palmeiras? Todo mundo conhece os maiores jogadores da história do Alviverde Imponente: Ademir da Guia, Marcos, Edmundo, Evair, Luís Pereira, Djalminha, César Maluco e Alex estão entre os principais ídolos. A torcida, que em muitos momentos sofreu com as irregularidades pelos flancos, também já viu atletas de peso vestindo a camisa dois e a seis. 

Desde a fundação do Palmeiras, diversos laterais-esquerdos deixaram suas marcas, contribuindo para conquistas de títulos importantes e tornando ídolos da torcida. Acima de tudo, suas histórias no clube estão repletas de momentos memoráveis, lembrados pelos palmeirenses. 

Nesse sentido, conheça os maiores ícones da posição, bem como suas conquistas, curiosidades e trajetórias que os tornaram lendas do Verdão.

Qual foi o melhor lateral-esquerdo do Palmeiras?

O Palmeiras, um dos clubes mais vitoriosos e tradicionais do futebol brasileiro, sempre contou com grandes jogadores em todas as posições. Entre eles, os laterais-esquerdos desempenharam papéis fundamentais ao longo da história, contribuindo tanto na defesa quanto no apoio ao ataque.

A posição de lateral é uma das que mais se reinventaram no futebol moderno. Desse modo, seja na direita ou na esquerda, eles se adaptam a diversos sistemas táticos, contribuindo na construção de jogadas.

Alguns desempenham funções como um zagueiro na recomposição, enquanto outros avançam pelo campo, garantindo vantagem numérica no meio ou atuando como elementos surpresa no ataque. Além disso, também são peças-chave nas bolas paradas.

O Brasil já foi referência na formação de grandes laterais. Sobretudo, a tradição de formar grande lateral-esquerdo é um dos pilares da grandeza do Palmeiras, refletindo a importância de contar com jogadores de alta qualidade ao longo das décadas.

Djalma Santos

Disparadamente o maior lateral da história do Palmeiras e um dos maiores da história do futebol, Djalma Santos defendeu o Palmeiras por dez temporadas e nunca recebeu um cartão vermelho jogando pelo clube. Ademais, a sua trajetória começou em 1959 e foi finalizada em 1968, com muitos títulos importantes, sendo um exemplo de profissionalismo e técnica. 

Ao todo, o defensor conquistou o Campeonato Paulista em 1959, 1963 e 1966, Campeonato Brasileiro em 1960, 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa) e 1967 (Taça Brasil) e Torneio Rio-São Paulo em 1965.

Além disso, atuou em 110 jogos pela Seleção Brasileira, participando de quatro Copas do Mundo, sendo bicampeão mundial. Outrossim, foi o primeiro brasileiro a figurar em uma seleção oficial da FIFA, em 1963.

Arce

Contratado em 1998 com o aval do técnico Felipão, em sua primeira passagem pelo Verdão, o paraguaio Arce foi determinante em seus cinco anos no Alviverde Paulista, sendo um dos melhores cobradores de falta e escanteios precisos da história do clube. 

É o segundo estrangeiro com mais jogos pelo Palmeiras, tendo atuado em 241 partidas, ao lado do “Mago” Valdívia, ficado atrás de Gustavo Gómez, que superou essa marca. Além disso, é o segundo estrangeiro com mais gols pelo Verdão, marcando 57 gols com a camisa verde e branca, atrás somente do argentino Juan Raúl Echevarrieta, atacante que atuou nas décadas de 1930 e 1940 no Alviverde e marcou 113 vezes.

Como títulos conquistados, Arce conseguiu a Copa do Brasil em 1998, Copa Mercosul em 1998, Copa Libertadores da América em 1999, Torneio Rio-São Paulo em 2000 e Copa dos Campeões em 2000.

Cafu

Com 102 partidas pelo Palmeiras, Cafu deixou sua marca em sua passagem pelo Palestra entre 1995 e 1997, com sua velocidade e habilidade. Revelado pelo São Paulo, em que também é ídolo, Cafu estreou no Verdão em grande estilo, no histórico confronto contra o Grêmio pela Libertadores de 1995,marcando dois gols.

Nos três anos pelo Palmeiras, foram 68 vitórias, 18 empates e 16 derrotas, conquistando o Campeonato Paulista em 1996. Contudo, além de boas atuações pelo Verdão, em que marcou 16 gols, ele também marcou presença com a camisa da Seleção Brasileira e foi capitão do penta.

Roberto Carlos

A era Parmalat chegou ao Palmeiras no início da década de 90, com isso montou uma seleção de craques. Dentre os grandes nomes, Roberto Carlos vestiu a camisa Alviverde e atuou de 1993 a 1995, colecionando várias taças para o Maior Campeão do Brasil. Além disso, na Seleção jogou três Copas do Mundo, conquistando uma em 2022.

No Palmeiras, entrou em campo em 185 partidas, vencendo 114 delas e marcando 18 gols pelo clube. No total, conquistou pelo Alviverde Imponente, dois títulos do Campeonato Paulista em 1993 e 1994, assim como o Torneio Rio-São Paulo de 1993 e os Campeonato Brasileiros de 1993 e 1994.

Júnior

Júnior foi contratado em 1996 com a difícil missão de substituir Roberto Carlos, negociado com o Inter de Milão, da Itália. Aliás, ele chegou com a reputação de promessa e logo assumiu a titularidade, permanecendo como titular durante todo o período em que atuou pelo clube. Defendeu o Palmeiras de 1996 a 2000.

Em cinco anos no Verdão, jogou em 337 partidas com a camisa alviverde, tendo vencido 184 desses jogos e marcando 20 gols. Desse modo, conquistou muitos títulos importantes, sendo o principal deles a Libertadores de 1999. Venceu ainda o Campeonato Paulista no seu ano de estreia.

No ano de 1998, conquistou a Copa do Brasil e também a Copa Mercosul, encerrando sua passagem pelo clube com o título do Torneio Rio-São Paulo em 2000. Pelo ótimo futebol apresentado e pelos grandes títulos que conquistou, Júnior se tornou ídolo da torcida.

Zé Roberto

Zé Roberto chegou ao Palmeiras em 2015, já veterano, com a missão de liderar a reconstrução moral do clube. Sendo assim, ficou no clube até 2017, quando se aposentou. Foi uma peça fundamental para a equipe durante esse período. 

Atuou em 133 partidas, venceu 69 delas e marcou dez gols, sendo muito importante nas conquistas da Copa do Brasil de 2015 e o Campeonato Brasileiro de 2016.

O craque se tornou ídolo dos torcedores muito pelo seu futebol versátil, mas também pelo seu discurso “O Palmeiras é grande”, antes de um jogo, inflamado no vestiário diante da diretoria e do elenco, ele contagiou a torcida e é lembrado com enorme carinho.

Matías Viña

Matías Viña, o jovem lateral da Seleção Uruguai, sempre foi muito querido pela torcida. Portanto, sua saída ainda é bastante lamentada. Contratado em 2020, foi um dos destaques do Palmeiras na conquista da Tríplice Coroa (Paulistão, Copa do Brasil e Libertadores).

Ao todo, foram 70 jogos ao longo de duas temporadas, cinco gols e dez assistências. Inicialmente, o contrato do lateral era de cinco anos, porém ele se transferiu para a Roma em 2021. Assim, Viña se despediu do Palmeiras no início do mata-mata da Libertadores de 2021 e não disputou a final vencida diante do Flamengo.

O substituto do lateral, que passou a ser convocado pela Seleção Uruguaia, foi seu conterrâneo: Joaquín Piquerez, que atualmente está em recuperação de uma cirurgia no joelho esquerdo.

Joaquín Piquerez

Joaquín Piquerez um lateral-esquerdo do Palmeiras consistente. Ele estreou pelo Alviverde em 2021 e desde então conquistou oito títulos: Libertadores e Recopa Sul-Americana; dois Brasileiros, uma Copa do Brasil e três Paulistas.

Em 2023, teve sua melhor temporada pelo Palmeiras, com oito gols e sete assistências em 58 jogos, sendo fundamental na conquista do 12º título alviverde no Brasileirão.

São, ao todo, 143 jogos, sendo 134 como titular, com 11 gols e 13 assistências. O atleta também costuma arriscar chutes de fora da área e destaca-se na bola parada. Além disso, se encaixa bem na posição de zagueiro e contribui na saída de bola.

O uruguaio, camisa 22, tem contrato até dezembro de 2026, mas está afastado por conta de uma cirurgia no joelho esquerdo.

Laterais que mais fizeram gol pelo Verdão

• 1º Arce – 57 gols
• 2º Júnior – 20 gols
• 3º Roberto Carlos – 18 gols
• 4º Pedrinho – 17 gols
• 5º Cafu – 16 gols
• 6º Paulo Baier – 14 gols
• 7º Jean – 12 gols
• 7º Joaquín Piquerez – 12 gols
• 7º Juninho – 12 gols
• 10º Djalma Santos – dez gols
• 10º Baiano – dez gols
• 10º Zé Roberto – dez gols